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Em Óbidos, Semab inicia tratativas para que criadores de gado vendam a carne para a merenda escolar

O foco é capacitar pequenos e médios criadores para atenderem às exigências do mercado.

Por Blog Marcos Cantuario em 11/01/2025 às 16:46:03

A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Abastecimento (Semab) começou nesta sexta-feira (10), as tratativas com comunitários que atuam na Agricultura Familiar e criadores de médio porte, para adequar os rebanhos ao comércio de carne bovina e seus derivados para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que destina alimentos à merenda escolar.

No encontro, que contou com a presença de criadores das áreas de várzea e terra firme de Óbidos, foram apresentadas todas as etapas do processo de adequação para a venda da carne ao PNAE, para garantir aos estudantes produtos que atendam aos padrões de segurança alimentar.

Foram repassadas informações sobre os pré-requisitos necessários para a participação, a necessidade de obter o Selo de Inspeção Municipal (SIM) que atesta a procedência segura e higiênica e a qualidade dos produtos alimentícios de origem vegetal e animal ofertados no mercado, além de como devem ser as estruturas mínimas para o preparo dos derivados do produto.

Os técnicos da Semab também discutiram as formas de organização dos criadores, que podem atuar no mercado de forma individual ou coletiva por meio de associações, cooperativas ou grupo informal, desde que atendam a todos os requisitos.


O secretário Roberto Pinedo explica que este é um processo minucioso, mas que, com o devido acompanhamento técnico e o interesse dos criadores, a legalização da atividade para a venda ao PNAE é possível.

"Estamos aqui oferecendo esse passo a passo de quais são os órgãos que ajudam a fiscalizar e fazem com que o produto seja sadio, de qualidade, seja fiscalizado dentro das normas de sanidade mínimas que exigem para comercializar um produto para os mercados, e sobretudo para um mercado institucional como é a merenda escolar. Espero que eles consigam entender, para que possam participar dessa chamada pública para a merenda escolar. Especialmente para o público que cria e que esteja regularizado pelos órgãos competentes", disse Roberto.

A expectativa é que cada criador possa vender até R$ 40 mil ao ano para o programa de alimentação escolar.

Essa iniciativa, coordenada pela Semab, conta também com a colaboração da Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio do departamento de Merenda Escolar, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ).

Texto: Ana Paula Silva e Érique Figueirêdo/ ASCOM-PMO

Fotos: Odirlei Santos/ Divulgação/ ASCOM-PMO

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