Na investigação do caso que aconteceu na noite de sexta-feira (19) na cidade de Santarém, no oeste do Pará, e chocou a população, a Polícia Civil ouviu Karen Bentes, esposa do autor dos disparos que tirou a vida da mãe dela e do bebê recém-nascido. Ela contou à delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Andreza Alves, que Waldiney Cury já vinha apresentando comportamentos agressivos, após começar a enfrentar problemas financeiros.
Segundo a delegada, o depoimento Karen Bentes, esposa de Waldiney Cury, também revelou que ele já havia feito ameaças anteriormente, inclusive mencionando a intenção de se matar e levar todos com ele.
"Alguns familiares, inclusive a companheira com quem ele teve o filho, informou que ele já vinha apresentando problemas de natureza psicológica e nesse dia ele teve um rompante de agressividade e acabou efetivando a ameaça que ele já tinha proferido anteriormente. Então a motivação principal, foi surto, por conta das dívidas", destacou delegada Andreza.
Ainda conforme a delegada, o autor dos disparos, mesmo sendo medicado, resistia ao tratamento e não seguia as recomendações médicas de forma regular.
A tragédia que chocou moradores do bairro Maracanã e de toda a cidade de Santarém, no oeste do Pará, aconteceu na noite do dia 19, na residência de Waldiney Cury. Após discussão com a esposa Karen Bentes, que havia dado à luz o menino Asafe, há poucos dias, Waldiney disparou contra a sogra Kátia Bentes, contra a esposa e o filho, e também feriu a cunhada Mayanna Bentes. Depois, Waldiney atirou contra a própria cabeça e morreu no local.
A sogra de Waldiney e o filho dele também não resistiram aos ferimentos. Karen se recupera da cesárea e do tiro que recebeu do marido. A irmã dela passou por cirurgia após ter tido fratura exposta em uma das pernas, provocada pelo tiro que recebeu do cunhado.