Depressão respiratória e cardíaca de origem no sistema nervoso central de causa indeterminada. Essa foi a causa da morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, porém não se descarta o uso de droga ilícita ou medicações psiquiátricas em excesso.
As informações estão no laudo preliminar do exame de necropsia feito no cadáver de Djidja. Ainda foram coletados materiais biológicos para exames toxicológico e patológico, cujo resultado vai informar a causa definitiva da morte da ex-sinhazinha.
A suspeita inicial é que Djidja tenha morrido após a utilização de altas doses da substância Ketamina e tenha sofrido uma overdose. A substância teria sido administrada pelo próprio irmão Ademar Farias Cardoso Neto.
Um dos investigadores que foi a casa onde Djidja estava morta verificou que a vítima havia morrido com sinais de overdose, que no corpo dela existiam diversos sinais da utilização deste tipo de substancia através da forma injetável.
Além da Ketamina, a polícia apreendeu na casa da vítima outras substâncias psicotrópicas que eram usadas por Djidja e sua família durante rituais que aconteciam na casa da família.
Djidja já era investigada pela polícia por envolvimento no grupo denominado "Pai, Mãe, Vida", antes de ter sido encontrada morta na casa onde morava, na terça-feira (28). O grupo era liderado pela mãe, Cleusimar, e pelo irmão da ex-sinhazinha, Ademar Cardoso.
As investigações feitas pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), iniciaram há aproximadamente 40 dias. Apos a morte da ex-sinhazinha eles foram presos em cumprimento a mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça que também decretou a prisão de outros dois funcionários do salão de beleza da família.
Fonte: Portal A Crítica