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Rebanho

Amazonas é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação, diz Governo Federal

No entanto, para que decisão seja mantida, produtores devem continuar vacinando rebanhos até 30 de abril.


O Governo Federal disse, nesta segunda-feira (25), que o Amazonas será reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação, a partir do dia 2 de maio, quando a aplicação da vacina contra a doença será encerrada no estado. A decisão em uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Em reunião com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em fevereiro, em Brasília, o governador Wilson Lima havia recebido a sinalização de que o Amazonas estava no caminho para se tornar um estado totalmente livre de febre aftosa sem vacinação. Até então, 14 municípios já tinham a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

O próximo passo será o reconhecimento internacional, por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), conferindo ao Estado o status "livre de aftosa sem vacinação".

"Atendendo a um pleito nosso, o Ministério da Agricultura e Pecuária reconheceu o Amazonas como estado livre de febre aftosa sem vacinação. Isso é importante porque abre as portas para que possamos exportar nossos produtos e fortalecer a produção rural do nosso estado", destacou o governador.

No entanto, segundo o governo, a campanha de vacinação em andamento no Amazonas continuará até 30 de abril, já que o status "livre sem vacinação" só será mantido se o índice vacinal superar 95%.

Segundo a portaria, a partir de 2 de maio, será proibido armazenar, comercializar e usar vacinas contra a febre aftosa no Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Também estará proibida a entrada de animais vacinados contra aftosa nesses estados, a menos que sigam orientações específicas do Mapa.

Campanha em andamento

Produtores devem adquirir as vacinas nas casas agropecuárias ou no escritório do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) de seu município.

As vacinas devem ser aplicadas até 30 de abril e a notificação junto à Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) deve ser feita até 15 de maio. Esta deve ser a última campanha após a inclusão do Amazonas entre os Estados que pleiteiam o status Livre de Aftosa sem Vacinação.

"É fundamental que os pecuaristas do Amazonas entendam que é preciso vacinar agora para não vacinar mais. Só vamos conseguir manter o status se obtivermos a participação de todos", afirmou o presidente da Adaf, José Omena.

Para esta última campanha, a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) investiu aproximadamente R$ 1,6 milhão, proporcionando a aquisição de 375 mil doses. A campanha visa atingir os bovídeos de todas as idades na primeira fase, de 15 de março a 30 de abril.

G1 Amazonas

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